Não podia deixar de te escrever aqui uma música, que acabou de sair e tem em muito a ver a ver com o teu texto, como com a vida e as atitudes face a ela e ao que nos rodeia,de todos nós...
Quem me leva os meus Fantasmas - Pedro Abrunhosa «Aquele era o tempo em que as mãos se fechavam E nas noites brilhantes as palavras voavam E eu via que o céu me nascia dos dedos E a Ursa Maior eram ferros acessos Marinheiros perdidos em portos distantes Em bares escondidos em sonhos gigantes E a cidade vazia da cor do asfalto E alguém me pedia que cantasse mais alto
Quem me leva os meus fantasmas Quem me salva desta espada Quem me diz onde é a estrada
Aquele era o tempo em que as sombras se abriam Em que homens negavam o que outros erguiam Eu bebia da vida em goles pequenos Tropeçava no riso abraçava venenos De costas voltadas não se vê o futuro Nem o rumo da bala nem a falha no muro E alguém me gritava com voz de profeta Que o caminho se faz entre o alvo e a seta
Quem me leva os meus fantasmas Quem me salva desta espada Quem me diz onde é a estrada
De que serve ter o mapa se o fim está traçado De que serve até à vista se o barco está parado De que serve ter a chave se a porta está aberta De que servem as palavras se a casa está deserta
Quem me leva os meus fantasmas Quem me salva desta espada Quem me diz onde é a estrada »
Não podia deixar de te escrever aqui uma música, que acabou de sair e tem em muito a ver a ver com o teu texto, como com a vida e as atitudes face a ela e ao que nos rodeia,de todos nós...
ResponderEliminarQuem me leva os meus Fantasmas - Pedro Abrunhosa
«Aquele era o tempo em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acessos
Marinheiros perdidos em portos distantes
Em bares escondidos em sonhos gigantes
E a cidade vazia da cor do asfalto
E alguém me pedia que cantasse mais alto
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada
Quem me diz onde é a estrada
Aquele era o tempo em que as sombras se abriam
Em que homens negavam o que outros erguiam
Eu bebia da vida em goles pequenos
Tropeçava no riso abraçava venenos
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala nem a falha no muro
E alguém me gritava com voz de profeta
Que o caminho se faz entre o alvo e a seta
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada
Quem me diz onde é a estrada
De que serve ter o mapa se o fim está traçado
De que serve até à vista se o barco está parado
De que serve ter a chave se a porta está aberta
De que servem as palavras se a casa está deserta
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada
Quem me diz onde é a estrada »