15.2.06

Dinamarca

Descolar o galego, aterrar no catalão. Vou inventar mais sete mares para arrancar a timidez do chão. Imaginando com neve oral, dá-se com a língua nos dentes plantando um jardim em francês, adubo de Barcelona, segunda mão em tesoura castelhana, três ou quatro aviões na diagonal leste, larga semente, espalha sonhos suados de estrume chinês, uma pá com terra, dois regos de luz, sotaque lusitano avaliando a evolução da empreitada, 'esta merda não cresce?', 'puta de neve, por que não é vegetal?', um regador com Sagres. conta quilómetros. Ignorando os sabres do dia, o preço de cada bala, brotarão árvores verdes?

Dinamarca foi escrito em Andorra pensando em Portugal.