11.9.07

Teu ajeito

A um de maio, no início de setembro, escrevo-te uma carta de amor para todo o inverno.
Deitados assim, nos gestos um do outro, somos o tempo a passar - a tua saia rodada é o tempo a passar.
A um de maio, nas nuvens de amora, rasgo três versos de ócio, danço seis vezes o fandango e o tempo passa nos teus olhos.