17.5.11
Provérbios e aforismos do Ministério da Justiça Popular
O amor é à prova de bala, desde que escolhas a arma certa.
A certeza é uma variável inconstante, há que arder com ela no fogo das decisões.
Decidir amar com um só tiro, erro rápido e careca.
Limpa a cabeça de tudo o que te dá sono se o que resta de ti se resume com sono e arrependimento.
Calça sempre um número acima do pé, esconde o segredo na ponta dos dedos.
Antes um segredo pronto para ser pontapeado que uma vida à deriva em alto mar.
Enquanto um barco se afunda, outro seca o casco ao sol.
Se não conseguires chegar a pé, compra um cavalo.
Há animais que justificam desconfianças: conferir sempre as quatro patas.
Passo a passo encontra o errante o caminho: cuidado com as criaturas que saltam.
Coelho: no forno à caçador não fantasiou Lewis Carroll.
Passa no cinema as horas que forem necessárias para descobrires que representas mal a vida.
A vida começa verdadeiramente quando descobres que é tudo mentira: as histórias que te contavam quando eras criança serviam apenas para que dormisses.
Se te perderes entre outra tribo, solicita audiência com o macho alfa (ou com o Senhor Leão).
Se te perderes entre outra tribo, finge ser o único que sabe o caminho.
Se te perderes entre os da outra tribo, promete-lhes pão na mesa.
Se te faltar o pão na mesa, põe uma máscara e usa três truques de magia.
Se faltaste a essa aula, não tentes inventar a máquina do tempo: é mais fácil voltar a estudar.
Escolher a arma certa é demagogia barata: prova antes o amor com todos os canhões.
E reza: ainda que sejas atingido pela bala, há sempre quem estude medicina.
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