22.3.06

Elevado ao forte o rosto tudo aguenta. Pensei em brincar com folhas, rasgar tudo verde, amplio esse anel de cimento até cobrir o dedo, sou candidato à presidência do cordão do teu sapato, lido que está o código cívil para te arquear os lábios em u. Elevado ao escuro a espécie tudo chora, mais ou menos vermelho, na rua da porta da praça sem fim do fundo da casa, a minha campanha é escrever banalidades e submetê-las a um dia mundial de uma porra qualquer.

4 comentários:

  1. Um sentimento indescritivel.Desde um arrepio até uma enigmática tristeza me fazes sentir. Estas palavras seduzem. Pasmam, tem feitiço, uma magia. São tuas. Somente tuas...

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  2. Por mais que as queiras submeter a um dia mundial de uma porra qualquer, nunca escreves banalidades. Escreves, por vezes, sobre banalidades, mas com tanto sentimento que lhes imprimes deixam, imediatamente de o ser. E isso é poesia, caro amigo. Com ou sem dia mundial.

    Grande abraço!

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  3. Gosto de ler suas palavras, ouvir sua música, me deleitar nessas letrinhas desconexas.
    Abraços de uma brasileira

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