19.12.11

Poema do Google Sky Map

Subíamos ao telhado para engolir as nuvens,
acima da cabeça os dedos grossos de Saiph esmagavam o zénite
e nem os que observavam o escuro lhe encontravam defeito.

Eram muitas cores juntas na boca
mas a língua ainda estava azul
e o relógio continuava parado
na madrugada.

Ninguém dormiu.

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