Vamos de burro ou de táxi?
Vamos em frente, bicos das botas no sítio, três luzes acesas no telemóvel a carvão
e a viagem que é uma avenida loura a roer as unhas
e a avenida que é uma tira de texto arrancada ao frio.
Há quem adormeça em movimento para não ter que ver o chão que pisa,
há quem limpe o chão para aliviar o peso dos passos.
Hoje, de vassoura em punho e tinta no papel dos segundos livres,
correspondo com a tempestade
escrevo para uma estatua egípcia
lambo o selo
imploro para que venha ver-me.
Vamos de burro, com flores, enfeitar o coração da estátua.
Muito bom, só tu para escreves estes poemas magníficos. Gosto muito!
ResponderEliminarIr de burro é uma boa escolha...
Abraço..
real e surreal de mãos dadas, a estátua.
ResponderEliminarmuito bom. :)