Casados há dezassete anos, não sabiam mais o que fazer para experimentar o amor. O filho andava na escola, os dois andavam de trombas no terraço de terra batida e o calendário, cruel e indiferente, andava para a frente sem se cansar. Ambos cansados de flores que secam em jarros, decidiram plantar uma árvore e esperar que desse frutos.
São avós muito jovens. E comem as maçãs colhidas pelos rebentos.
Casados há trinta e sete anos, sabem que o amor não se experimenta, que não precisam de fazer nada. Andam a pé.
"... Às vezes o amor
ResponderEliminarNo calendário, noutro mês, é dor,
é cego e surdo e mudo
E o dia tão diário disso tudo..."
Sérgio Godinho
mais do que um sonho: comoção!
ResponderEliminarsinto-me tonto, enternecido,
quando, de noite, as minhas mãos
são o teu único vestido.
e recompões com essa veste,
que eu, sem saber, tinha tecido,
todo o pudor que desfizeste
como uma teia sem sentido;
todo o pudor que desfizeste
a meu pedido.
mas nesse manto que desfias,
e que depois voltas a pôr,
eu reconheço os melhores dias
do nosso amor.
[ Não sei falar de amor. ]
Beijo*
Tantas e tantas vezes me pergunto qual a fórmula da felicidade...
ResponderEliminar:) lindo como sempre.
E se eu te disser que o Amor, às vezes, também se experimenta?
ResponderEliminarAbraço
ando para escolher as palavras que aqui escreverei. dos vales e dos astros nenhuma veio de mansinho por entre as folhas. das gélidas montanhas de vinil poucas foram as que verteram cabelos das paredes lisas. é inverno e o mar está tão longe que os ecos das ondas são apenas vírgulas. resolvi por isso nada escrever. um beijinho. alice
ResponderEliminaradorei o teu cartãozinho de natal, sílvio. foi das coisas + bonitas k recebi. fiquei muito emocionada. um grande beijinho para ti. e bom natal, lindo *
ResponderEliminarhum... a formula ara passar bem o tempo não sei qual será...
ResponderEliminarbonito