Tenho o teu retrato na mão.
Pé a pé choro os meninos do mundo
- de olhos no chão - passos tristes.
Tenho um retrato numa mão
E a lágrima de alguém na outra.
Quero ser como aquela máquina que vende o troco
a quem lhe comprar a fome.
Pé ante pé,
Quero ser um conto infantil.
Leve, azul de mar, barco flutuante.
Sem moralismos, sem noites violentas, sem a simplicidade hipócrita da luz, sem costas voltadas, sem reis e rainhas, sem príncipes bonitos, sem princesas perfeitas, sem espadas mágicas (como se alguma arma pudesse estar submersa no encantamento), sem bocas de hidrogénio.
Quero o silêncio de uma criança amada.
Ser conto infantil numa alma
Que semeia amor nas outras.
Simplesmente... brilhante!!!
ResponderEliminarContinua... gostei de ler...
Voltarei...
Elsa | 07.22.05 - 3:19 pm
A dança das tuas palavras tocam-me na alma****
ResponderEliminarVa | 07.06.05 - 1:05 am
bjinho no canto da boca de hidrogénio2Oxigénio. Respirar-te assim.
ResponderEliminarnibs 06.20.05 - 11:06 pm
Semear amor nos corações das crianças... tão bonito!
ResponderEliminar*
Jade | 06.17.05 - 9:30 pm
os meninos do mundo precisam de ti, mais do que historias fantasticas com moralismos bacocos. pena ja n ser uma crianca para me sentar no teu colo, "ouvir-te" a escrever e partilhar um cigarro contigo.
ResponderEliminarabraco forte
antonio larguesa
| 06.17.05 - 5:59 pm
Queres-te. E essa ambição é sempre extravagante - a ambição de não ser além, de não ser vontade. De ser.
ResponderEliminarNinguém lhe pega pelas orelhas e o cola às páginas brancas de um livro? O meu computador não é desses em que te posso arrastar até ao verde. Para te ler...
Hugo Torres 06.17.05 - 2:29 am