31.3.05

Só quando tombar. Avisem-me se caio.
Na alma crescem lugares vazios, buracos profundos de ausências. Hei-de fazer um berço para o silêncio, hei-de adormecê-lo nos braços de um qualquer lugar falante. O vento enche de terra os buracos escavados pela saudade, o vento é mais forte que o biombo das palavras. Principalmente quando este não existe.
Eu já tinha dito: os homens deviam comunicar unicamente através da arte. Diriam Olás com manifestações artísticas de encantar e não deviam ter mais nada a dizer.
Não sei muito bem sobre o quê ou para quem,
mas
isto é um aviso.

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