17.1.05

Sociologia da Comunicação



Bomba-relógio do tempo, explosão a cada minuto que passa. Não é nada, é só isso: o tempo. Chegou a hora disto e tempo daquilo - ai! como o daquilo passa!, está na disto de partir - o autocarro sinteticamente chega sempre a daquilo, embora às vezes se atrase nos distos. É a vida. Bomba-minuito do tempo, explosão a cada relógio que passa. É o comboio: gente anónima entra sai ou fica. A massa, geração relógio do transporte público das quinze e cinquenta e sete. Os relógios são para cumprir, meus senhores, e as regras para serem acertadas por eles. Regra tal, marcar para as doze e vinte nove, obrigação qual para as treze e cinquenta e três. Tal e qual o relógio, caras massas-homem de Tóquio ou de Barroselas.
Cada movimento seu ponteiro, já dizia o meu avô.
tic tac tic tac tic tac tic tac.

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