«Sei que os campos imaginam as suas próprias rosas.
As pessoas imaginam os seus próprios campos de rosas.
E às vezes estou na frente dos campos
como se morresse;
outras, como se agora somente eu pudesse acordar.
(...)
Minha vida extasia-se como uma câmara de tochas.
- Era uma casa – como direi? – absoluta.
Eu jogo, eu juro.
Era uma casinfância.
Sei como era uma casa louca.
Eu metia as mãos na água: adormecia,
relembrava.
Os espelhos rachavam-se contra a nossa mocidade.»
Herberto Helder
(o poema - não o projecto - remeto carinhosamente para aqui)
Sou uma devastação inteligente.
ResponderEliminarCom malmequeres fabulosos.
Ouro por cima.
A madrugada ou a noite triste tocadas
em trompete.
Sou alguma coisa audível, sensível.isto é tudo tão lindo! posso roubar? :) (não o projecto. só o poema. :p) *