14.2.05

Deontologia da Comunicação (fim de um ciclo)


Havia a alternativa Oeste, uma toalha rasgada com buracos do tempo, sinergias a todos que correm na alucinação das hélices como cães agarradas ao cadeado em círculos de inquietação enquanto aguardam os restos como eles. Respira. Ou continuava doente ou se limpava a ela-já-podre.
fazia-se um poemas, assim:

Noite-clara, noite-escura,
como estão os teus amores?
com quem andas agora que não é manhã?
Noite-densa, noite-leve,
com que roubos sonhas hoje?

Mas isso não era alternativa nenhuma, por isso não interessa. Depois de não se conseguir tomar qualquer decisão, prosseguia a ritual. Pisavam-se os pássaros com as asas nos pés, esmagavam-se sonhos de voar, eliminavam-se as espécies poluidoras do oxigénio com a fantasia dos tolos e pronto. Era essa a doença.
Queremos as tuas mãos para lançar sementes ao mar.
Toalha salgada com buracos do vento, moelas a cinquenta marés de eufórica agonia o quilo e isso é que era dramático: ele tinha alternativas e podia ter escolhido.
Mas desistiu.

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