as paredes inscrevem-se, breves, nas
páginas da sobrevivência
como se os homens viessem
(e a simples suposição fosse suficiente
para as destruir.)
quando o ruído é demasiado
as cabeças ficam ocas.
inventam-se fugas e os limites
não são ultrapassados porque nunca
foram estabelecidos.
braços e pernas misturam-se,
reagem ao apelo. O corpo é
um só. O corpo é uma merda.
E a alma sem fazer nada!
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